
"É o vento ventando, é o fim da ladeira."
Nas águas do Tom,
Dorme seu canto,
aconchego d'outro pranto,
refúgio do que era bom.
Sem mais notas,
o Meio se tornou Fim.
Fez novas rotas
e nenhum acorde para mim.
Embrenhou-se o instrumento oco
aos troncos que lhe deram origem.
Um dia madeira virgem,
N'outro, abandonado toco.
Mas o que dele saiu
nas Águas não poderá morrer
pois aquilo que em Março se abriu
Nas Águas só poderá viver.
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